Pequeno e Insignificante
Pequeno, sinto-me pequeno, tão insignificante quanto uma formiga, eu sou uma formiga, sou a formiga que pisas sem dares conta, que matas sem dares conta...
Insignificante insecto que anda de um lado para o outro, desnorteado como se das antenas tivesse sido amputado.
Vou para o meu canto, para o meu triste canto, vazio, desolado, despido de alegria... Triste mas meu... não é quentinho ou acolhedor mas é meu, é tudo o que eu conheço, o meu canto despido de alegria, monótono, onde o único som que se ouve é o abafado choro desconsolado de uma formiga insignificante e amputada.
Mata-me, mata-me de uma vez, qual é o prazer de me retirar a vida aos poucos?
Pequeno, sinto-me tão pequeno neste mundo tão vasto, isolado, escondido num canto, jogado a um canto, largado num canto... no meu canto.
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