A Minha Vida (um resumo)
A isto se resume a minha vida:
Uma série de curvas num caminho tortuoso,
Uma apetência para beter à porta errada
Misturada com a fome de ver mantendo os olhos fechados,
Mantendo os ouvidos fechados, não querendo ouvir
Ouvindo todos os ais que se desprendem,
Que se soltam dos meus lábios
Que se contraem e se distendem
A cada pedra que me rasga a sola dos pés
Que sangram, que se esvaiem em sangue
E se contorcem e perdem a força
E caem de joelhos, que se arrastam
E se rasgam e se esfolam
Enquanto gemo,
Seco na garganta com os olhos marejados.
A isto se resume a minha vida,
Não culpo ninguém somente a mim,
Se no momento certo tomo a decisão errada.
Não culpo Deus ou o Diabo ou o Raio-Que-O-Parta...
Não o partas a ele, parte-me a mim,
Parte-me as pernas para que não mais ande,
Fura-me os olhos para que não mais veja,
Drena-me o sangue, pára-me o coração para que não bombeie
Mais calor para esta boca que deseja
Bater outra vez à porta errada!
Uma série de curvas num caminho tortuoso,
Uma apetência para beter à porta errada
Misturada com a fome de ver mantendo os olhos fechados,
Mantendo os ouvidos fechados, não querendo ouvir
Ouvindo todos os ais que se desprendem,
Que se soltam dos meus lábios
Que se contraem e se distendem
A cada pedra que me rasga a sola dos pés
Que sangram, que se esvaiem em sangue
E se contorcem e perdem a força
E caem de joelhos, que se arrastam
E se rasgam e se esfolam
Enquanto gemo,
Seco na garganta com os olhos marejados.
A isto se resume a minha vida,
Não culpo ninguém somente a mim,
Se no momento certo tomo a decisão errada.
Não culpo Deus ou o Diabo ou o Raio-Que-O-Parta...
Não o partas a ele, parte-me a mim,
Parte-me as pernas para que não mais ande,
Fura-me os olhos para que não mais veja,
Drena-me o sangue, pára-me o coração para que não bombeie
Mais calor para esta boca que deseja
Bater outra vez à porta errada!
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